quarta-feira, 27 de abril de 2011

Champagne, frisante e espumante



Se existe alguma data no ano propícia para se beber champagne, espumantes, frisantes ou mesmo as populares sidras, na minha opnião são todas as datas festivas ou mesmo numa reunião agradável com os amigos. A companhia dessas bebidas nunca é desagradável. Mas para os leigos que estão começando a apreciar essas bebibas,deve saber quais produtos que está consumindo? Como diferenciar o gosto de cada uma delas? Mais importante, quando e como servir?
A diferenciação não fica apenas na aparência.  “O champagne, é um espumante produzido na região homônima na França. Não basta apenas ser fabricado nesse local, é necessário que o vinho respeite regras bem definidas para poder ser chamado de champagne. Por exemplo, apenas três tipos de uva são permitidas para a fabricação da bebida: a pinot noir (responsável pela estrutura, cor dourada e aromas de frutos maduros), chardonnay (que fornece aromas florais, frutados, amanteigados e refinamento aromático à bebida) e pinnot meumier (que também fornece estrutura ao vinho. Esta uva é a menos importante entre as demais). Por causa de todo esse cuidado e requinte, o champagne, que tem como característica o seu frescor e acidez, é uma bebida cara, com preço que pode variar entre R$ 150 até R$ 1,5 mil”, revela. O assunto é complexo e com muitos detalhes.
Os espumantes e frisantes são, de acordo com o sommelier, vinhos que se assemelham ao champagne, todavia, pelo fato de não serem produzidos na região de champagne e, em alguns casos, por utilizarem outro tipo de uva, recebem essa denominação. “Alguns espumantes, como o cavas, produzido na Espanha, passam pelo mesmo processo do champagne, mas, devido a sua localização geográfica, recebem o nome de espumantes. Além disso, por utilizarem outros tipos de uva, o sabor varia, indo do seco ao doce. O frisante, por sua vez, tem um sabor mais doce, ainda que isso não seja regra. Ele passa por um processo de fermentação diferente do champagne e do espumante. Enquanto estes passam por dois processos, aquele passa por apenas um. Associado a isso, o fato de possuir menos pressão atmosférica na garrafa (gerando uma bebida com menos gás) acaba influenciando no seu sabor. As sidras passam por algo semelhante, mas a diferença é de que a bebida é feita de maçã e não de uva”.
Por serem bebidas com gás carbônico, a professora indica que eles devem ser servidos gelados. “O ideal é deixar na geladeira por três horas. A bebida não deve ser colocada nem em congelador, freezer ou na porta da geladeira. Outra maneira boa de se colocar para gelar é em um balde com água e gelo, por 40 minutos. A temperatura ideal é próxima a seis graus celsius. Para verificar a qualidade do produto, basta visualizar a taça. Quanto mais delicada, fina e menor a bolha, melhor é a bebida”, conta. Ela explica também qual seria a melhor maneira de se servir a bebida, caso o anfitrião queira seguir as “regras”. “A taça indicada para ser servida é a flûte, por serem mais finas, conservarem o gás carbônico por mais tempo e por facilitar a visualização do líquido. O bom dessas bebidas é que elas são consideradas curingas, ou seja, ficam bem com tudo e, pelo caráter ácido, ajudam a limpar a boca e auxiliam no paladar. O correto, para quem for fazer uma ceia mais sofisticada, é o de servir espumante seco, do tipo brut, para a entrada e primeiro prato; champagne para o prato principal e, para sobremesa, serve-se um espumante ou frisante mais doce. Caso você queira fazer algo mais simples, aí vai do seu gosto e suas condições. Faça algo que venha agradar a todos”, avalia.
sommelier .

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